O FMI reduziu as projeções de crescimento do Brasil para 2,0% em 2025 e 2026, citando impactos de tarifas comerciais globais e inflação persistente. Entenda os fatores que influenciam a economia brasileira.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para baixo suas projeções de crescimento econômico para o Brasil em 2025 e 2026, estimando uma expansão de 2,0% para ambos os anos. Essa revisão representa uma redução de 0,2 ponto percentual em relação às estimativas anteriores divulgadas em janeiro.
As projeções do FMI são mais conservadoras do que as do governo brasileiro, que, em março, previu um crescimento de 2,3% para 2025 e 2,5% para 2026. O Banco Central, por sua vez, projeta uma expansão de 1,9% para este ano.
O FMI atribui a desaceleração econômica global a fatores como as medidas tarifárias implementadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e as contramedidas adotadas por diversos países. Essas ações são consideradas “um importante choque negativo ao crescimento”. O Brasil foi afetado com a tarifa padrão norte-americana de 10%.
Em relação à inflação, o FMI prevê que os preços no Brasil aumentarão a uma taxa média anual de 5,3% em 2025 e 4,3% em 2026. A meta oficial de inflação do país é de 3% em 12 meses, com uma margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Analistas destacam que uma produção agrícola robusta poderá sustentar a economia brasileira no início do ano. No entanto, espera-se uma desaceleração gradual devido à inflação ainda elevada e a uma política monetária restritiva que impacta o crédito.
- Fonte: CNN Brasil
- Data: 22/04/2025
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