Durante sete meses, Don Pettit “comandou pesquisas para melhorar a capacidade em órbita da impressão em 3D, a tecnologia de tratamento de águas residuais, o cultivo de plantas e a gestão de um incêndio em microgravidade”, destacou a Nasa.

Até março, os dois cosmonautas e o astronauta conviveram na ISS com dois astronautas americanos que deveriam passar apenas oito dias no espaço e acabaram presos por mais de nove meses, depois que a nave espacial em que viajavam foi considerada inadequada para o retorno à Terra.

O espaço é um dos últimos âmbitos de cooperação entre Estados Unidos e Rússia, no momento em que as relações entre Moscou e Washington enfrentam um dos períodos mais complicados desde o início da ofensiva russa na Ucrânia.

Esta missão representa um marco importante não apenas para Don Pettit pessoalmente, mas também para a exploração espacial como um todo, demonstrando que a idade avançada não é necessariamente um impedimento para missões de longa duração no espaço. Os dados coletados durante sua estadia na ISS serão valiosos para entender melhor os efeitos da microgravidade em pessoas mais velhas, o que pode ser crucial para futuras missões espaciais de longa duração, como as planejadas para Marte.

O retorno bem-sucedido de Pettit também destaca a contínua cooperação internacional na exploração espacial, mesmo em tempos de tensões geopolíticas, reforçando a importância da ciência e da pesquisa como pontes entre nações.

• Fonte: G1 Tecnologia – France Presse
• Data: 20/04/2025